Quanto tempo esperei. Aliás, eu mesmo não esperei tanto, pois acompanho futebol desde 2009, o que não é tanto tempo assim. Mas digo por todos os palmeirenses que acompanham a Sociedade Esportiva Palmeiras desde antes de 2000. Todos esperaram amargos 12 anos desde a Copa dos Campeões e acompanharam uma queda de rendimento desastrosa - chegando, inclusive, ao rebaixamento em 2002 - e campanhas irregulares nas outras competições, como a própria Copa do Brasil. Fomos eliminados de formas catastróficas todos os anos em que participamos, sem exceção. Mas agora, tivemos a nossa redenção: campeões de forma invicta. Para calar a quem falar que estamos na seca! INVICTUS EST!
Escalação! A escalação não deu tantos arrepios quanto a do primeiro jogo, pois agora nosso xerifão Henrique (ou Príncipe, para os íntimos) voltou de suspensão. Continuamos com nossa "incrível" dupla de ataque Betinho e Mazinho. E sem Valdivia, suspenso, Sgt. Scolari escalou Daniel Barril Carvalho. Tudo bem que o Mazinho joga bem, mas precisaríamos do Valdivia para auxiliá-lo e Barcos do outro lado para jogar também, mas querer isso tudo é querer de mais. De resto, nada que arrepiasse, só fiquei feliz do Felipão não ter escalado aquele infeliz do Márcio Araújo.
Vi o tal do Green Hell. Muito bonito, sim, apesar de que houveram dois fatores que fizeram com que ele fosse fail: além de ser verde (o que nos faz sentir em casa, hahah), foi muito investimento para uma coisa que deu até errado, foi muito mais fraco do que normalmente. Mas, dando certo ou dando errado, a torcida do Coritiba deu show, compareceu em peso, esgotando todos os ingressos do Couto Pereira e estavam fazendo uma bela festa. Mas os 4 mil palestrinos não deixaram barato! A sua maneira, os palmeirenses do Paraná cantaram e vibraram, muito mais como de costume! Choque de duas torcidas apaixonadas.
Começou o jogo. Palmeiras se defendia muito bem, assim como esperado, afinal tínhamos Thiago Heleno e Maurício Ramos na zaga e o Príncipe como volante para auxiliar a zaga e meio de campo. Estávamos fechadíssimos, o Coxa dificilmente oferecia algum perigo real ao Palmeiras. Chegava, chegava e chegava... mas nada.E, por incrível que pareça, as melhores e mais perigosas oportunidades foram nossas! O problema é que nós tínhamos um atacante completamente ineficiente na frente: Betinho. Mazinho só não dava conta, mas fazer o que? Para quem estava querendo se defender, o Palmeiras atacou bastante.
De repente, calafriei-me. Reservei um parágrafo apenas para um jogador. Ele... que entrou no final do primeiro tempo, devido ao Thiago Heleno se machucar. Ele... que já me trouxe bastante tristeza. Aquele, que só faz besteira nos jogos, que me dá arrepios só de pensar em seu nome, que até hoje eu não sei o porquê da existência. Ele mesmo... o zagueiraço. Zagueiro + aço, porque é disso que ele deve ser feito para nunca se contundir, para nunca perder uma perna em uma dividida. Aquele cara, que faz todos nós desejarmos o mal. Ele mesmo... LEANDRO AMARO. Leandro Amaro, eu só não te amo mais do que ter uma diarreia. Quando te vi entrar pela primeira vez no time, sempre soube que seu destino era me deixar triste e temeroso. Espero que, assim que possível, você saia do time de um modo amistoso (ou não). Por favor.
Exageros a parte: Leandro Amaro até jogou razoavelmente. Não comprometeu, mas também não ajudou tanto. Ele jogou bem um jogo, contra o Horizonte lá no Ceará, e fez 2 dos 3 gols que nos permitiu não jogar o segundo jogo. Mas bem, se o Sgt. colocou ele pra jogar, nada mais posso fazer além de torcer para que ele dê uma de Zidane.
Fim de primeiro tempo, jogo bem disputado, dando mais o time coxa-branca no ataque (apesar de serem menos perigosos). Cheguei em casa voando e vi que até minha irmã, "palestrina não-praticante", estava vendo o jogo. Realmente, final é assim mesmo, reúne a turma toda. Meu pai, que tem problema no coração, estava vendo o jogo também, o que é difícil de acontecer. Se até semifinal, que traz emoção demais a tona, ele não via, que dirá a final.
E começa segundo tempo. Daí sim, o time coxa-branca começou a oferecer mais perigo, até porque eles não tinham mais nada a perder, já que perderiam o título com aquele resultado. E em duas bolas paradas, o jogo foi resolvido, quase que sequencialmente. Primeiro para o Coritiba: Artur fez falta no ex-Palmeiras Lincoln, e Ayrton bateu a falta magistralmente. Gol do Coritiba. Isso fez a torcida explodir em comemoração, pressionar o time do Palmeiras em pelo menos 3 minutos... até que o dito cujo jogou água no chopp coxa-branca. Segunda bola parada, em que Mazinho sofreu a falta e Marcos Bengala cobrou de forma ainda mais magistral de que Ayrton fez para o time do PR. Mas, ela talvez não teria entrado se o cimacitado BETINHO não tivesse resvalado de orelha na bola. E ela entrou, e estragou uma festa e fez outra ainda maior. Eu xinguei tanto esse infeliz durante o jogo que chega no final e ele me surpreende. Valeu mesmo por queimar minha língua! O mais importante você já fez, hahahah.
O jogo caminhou truncado até o fim, com o time paranaense completamente desanimado e o Palmeiras, mais uma vez, administrando o jogo. Luan estava mancando em campo, mas não tinha como tirá-lo devido o Sgt. ter gasto as 3 substituições. E ele quase fez um gol, ainda! Palmeiras até atacou no finzinho. Até que... fim de jogo, fim de papo! Somos campeões da Copa KIA do Brasil de Futebol de 2012, acabamos com um jejum chato de títulos e, de quebra, iremos para a Libertadores do ano que vem! Felicidade mil!
Saudações alviverdes!
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